Pesquisa do consumidor
• Bebidas alcoólicas na história
A história das bebidas alcoólicas começou por volta de 8000 a.C, quando na China, prepararam um drinque fermentado feito de arroz, uvas, mel e um tipo de cereja, que de acordo com os arqueólogos e químicos, era algo entre a cerveja e o vinho. Os sumérios (que se situavam onde fica o atual Iraque) aperfeiçoaram essa fórmula criando 19 tipos de bebidas alcoólicas, sendo 16 dessas à base de cevada e trigo, e assim a cerveja foi criada. No começo era uma bebida da elite, mas depois os trabalhadores que construíam as pirâmides de Gizé recebiam 5 litros por dia de trabalho, assim ela foi considerada o “pão líquido”. Tendo a cerveja se popularizado, a elite passou a consumir outra bebida: o vinho. Tutancâmon, que morreu em 1300 a.C., foi sepultado com 26 jarras de vinho de 15 tipos diferentes, e os gregos cultivavam 60 variedades de bebida. Em Roma, o vinho adquiriu relevância geopolítica. Com sua exportação era necessária para que a estabilidade das províncias do império fosse garantida, ele passou a ser produzido em grande escala. Os soldados romanos também descobriram outra grande utilidade do álcool: davam vinho aos inimigos para que pudessem conquistar os territórios desejados. Mas o álcool também servia como remédio. No século 14, muitos cristãos sobreviveram à peste negra por beberem só cerveja, já que graças ao álcool ela era menos contaminada que a água. Com o fim da epidemia, a Europa se recuperou e começaram as Grandes Navegações. Nelas o álcool teve um papel central. Fernão de Magalhães investiu mais em bebida do que em armas, e o navio Arbella, no qual os ingleses foram colonizar a América, levou 40 mil litros de cerveja e 40 mil litros de vinho (e apenas 12 mil litros de água). Nessa mesma época os portugueses proibiram a produção de cachaça no Brasil para garantir o mercado local para seus vinhos. Com isso os senhores de engenho começaram a exportar clandestinamente a