Períodos da educação no brasil
Durante duzentos e dez anos, os jesuítas promoveram a educação cristã no Brasil, apoiados pela Coroa Portuguesa.
O ensino era manipulado pelos padres e diferenciado entre índios e colonos, cuja educação diferenciada caracterizava-se respectivamente entre catequizados e instruídos.
A educação organizada pelos jesuítas era estruturada em três cursos para meninos brancos:
• Letras Humanas (Grau Médio) ensino voltado ao Latim e a Gramática,
• Filosofia e Ciência ou Arte (Grau Superior) para formar o filósofo,
• Teologia ou Ciências Sagradas para formação de padres e mestres.
As demais carreiras, profanas, desligadas da religião cristã, Direito, Filosofia, Medicina deveriam ser estudadas em Universidades européias.
A população carente, desprovida de recursos financeiros para estudar fora do país, ficava restrita ao ensino religioso e ao conteúdo elementar de leitura e escrita, caracterizando a educação neste período como meio de subordinação e de domínio político.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira até 1759, quando foram expulsos das colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, Marquês de Pombal, primeiro- ministro de Portugal.
Período Pombalino- (1760-1807)
Com o objetivo de servir aos interesses do Estado e não da fé e de reerguer Portugal da decadência que se encontrava as outras potências européias, Pombal expulsou os jesuítas de todas as colônias.
A expulsão dos jesuítas e a falsa ilusão, no contexto da educação, que a partir da ruptura cristã de catequização se faria uma educação brasileira diferente, o sistema ficou a deriva sem o apoio organizacional de ensino que substituísse o trabalho dos padres.
Os professores eram mal preparados e mal pagos. Eram nomeados por indicação e se tornavam vitalícios dessas aulas régias criadas por Pombal; aulas de Latim, Grego e Retórica. Cada aula régia era autônoma e isolada, com um único professor e não articulava com as demais.
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