Período imperial

Período Imperial

É o período que vai da proclamação da Independência em 1822 à proclamação da Republica em 1889.
Em 1822 o Decreto de 1º de março criava no Rio de Janeiro uma escola baseada no método lancasteriano (ensino mútuo). Após a Independência no dia 3 de Maio de 1823 foi criada a primeira Assembléia Constituinte Brasileira que tinha por objetivo formular leis que atendessem aos interesses da aristocracia agrária. Quando D. Pedro I tornou-se Imperador do Brasil (1824), as elites que o apoiavam passaram a exigir uma nova Constituição para o país. Devido aos conflitos entre os conservadores e os liberais, D Pedro dissolveu a Assembléia e criou um novo conselho com membros escolhidos por ele. Essa nova Assembléia deu continuidade à elaboração da nova Constituição, que foi outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824. A constituição, outorgada pela Assembléia Constituinte, dizia, no seu artigo 179, que a instrução primária deveria ser gratuita e para todos. Afirmava também D. Pedro como soberano absoluto do Brasil, dava a ele plenos poderes para atuar sobre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O poder que foi dado ao imperador através desse documento foi chamado de poder Moderador. Em 1825, foi criado o Ateneu do Rio Grande do Norte e um curso jurídico provisório na corte. São criados os cursos de Direito no estado de São Paulo e Olinda em 1827. Neste ano também foi criado um Observatório Astronômico. No dia 15 de outubro de 1827 foi postulada a Lei Geral que obriga as escolas de primeiras letras a incluir as meninas no seu corpo escolar. Em 7 de abril de 1831 D. Pedro I renunciou ao trono e foi embora do Brasil, deixando aqui seu filho para governar o país. Em 1835 D. Pedro II passa a comandar o Brasil, antes de atingir a maior idade (21 anos), ele tinha menos de 15 anos de idade quando foi coroado. Esse período foi muito turbulenta por causa da insatisfação da população