a sociedade brasileira no periodo imperial
A proclamação da independência , formalizou a emancipação no plano político, e como não poderia deixar de ser, após ela colocou-se a questão da construção de um Sistema Nacional de Instrução Publica, pois, o país havia chegado à emancipação política destituído de qualquer forma organizada de educação escolar. Saía do período colonial com algumas poucas aulas Regias , insuficientes e sem currículo regular, e com algumas escolas de nível superior criadas na fase joanina.
Fundado o império do Brasil, em 1822, foram encaminhadas medidas institucionais que não tinham o caráter de uma reforma , mas de criação mesmo de ensino. A assembléia constituinte e legislativa de 1823, apresentava dois projetos , um primeiro propunha a elaboração de uma doutrina “educacional nacional”, e o segundo a criação de universidades no país, entretanto apresentou um certo descompasso, dentro do regime.
Conforme o discursos da época, havia que se construir o “edifico instrucional”, de que a “jovem nação” carecia para tomar finalmente os rumos da civilização. Mas esse processo foi marcado , desde logo , por um escandaloso desajuste entre os objetivos proclamados e o encaminhamento de projetos, assim como entre as medidas legais definidas e as condições concretas de efetivação.
Os projetos detalhavam os diferentes degraus e os amplos conteúdos do que deveria ser um Ensino primário nos moldes europeus da época. Já o decreto transformava a instrução política elementar em simples Escolas de Primeiras Letras e nada dispunha sobre as condições materiais de sua implantação.
A realidade econômica, política e social após a independência, que não sofreria profundas transformações até o final do império, explica esse desajuste entre o discurso e a pratica e a surpreendente omissão do poder central em relação à instrução popular.
A emancipação política foi o resultado final das pressões internas e extensa que, aliadas , já haviam derrubado o