A participa o dos ndios no per odo Imperial Brasileiro
Jamilli Mendes Silva
Resumo:
O Objetivo do presente artigo é fazer uma interpretação sobre as duas importantes visões historiográficas encontradas em torno da importância do índio durante o processo de estruturação do regime imperial no Brasil.
Utilizando das divergências entre Francisco Adolfo de Varnhagen e José Gonçalves de Magalhães, da orientação nacionalista indigenista e das fontes do IHGB, discursaremos entre a presença e a identidade indígena na sociedade na história imperial.
Palavras-chave: índios, História do Brasil Imperial, historiografia.
Muitos projetos são feitos sobre como é escrita a História do Brasil e nesse contexto trabalharemosa participação dos povos indígenas na ordenação da sociedade imperial.
No Brasil Oitocentista, principalmente nas regiões onde eram encontrados povos indígenas, o Império enxergava os índios como se todos fossem iguais perante o Estado e a sociedade, não separando eles por “comportamento”. A professora Vânia Maria Losada Moreira associada à UFRRJ, em seu projeto de pesquisa ela faz uma interpretação em cima das duas importantes legislações para os índios lançadas naquele período, como a Lei de Terras de 1850 e o Regulamento das Missões deCatequese e Civilização dos Índios, de 1845, de acordo ela: “... os “índios” foram enquadrados na categoria de indivíduos pertencentes às “hordasselvagens”¹, operando-se uma simplificação e homogeneização que ainda precisa ser melhor analisada, tanto em termos de como isso foi politicamente e intelectualmente construído nos círculos do Estado e da “boa sociedade”, quanto em termos de como isso foi recebido, contestado e ressignificado nos processos históricos encabeçados pelos próprios índios.”
Esse artigo foi trabalhado em cima de dois textos importantes e presentes no IHGB sobre os índios que deram uma base ao debate historiográfico e social durante o fim do Primeiro Reinado e todo o