Peronismo
A ascensão de Juan Perón (1985 – 1974) ao poder começa em 4 de Junho de 1943 quando um golpe militar põe fim ao governo do presidente Ramón Castillo, eleito de forma fraudulenta no período da década infame (como era chamada a década de 30, aonde fraudes eleitorais e arbitrariedades praticadas contra oposicionistas eram constantes).
O golpe foi encabeçado pelo General Arturo Rawson, porém sua posição pró aliados em relação a 2ª guerra mundial (enquanto a grande maioria dos militares defendia a neutralidade) e suas escolhas para o gabinete forçaram sua renuncia após apenas 3 dias na presidência deixando o cargo para o General Pedro P. Ramírez, então ministro de guerra.
Perón, então coronel, teve participação ativa no golpe militar como membro do Grupo de Oficiais Unidos (GOU), um grupo de jovens oficiais que tinha como objetivo unificar o exército e moralizar a sociedade. Durante o governo de Ramírez, Perón ocupou o posto de secretário do então Vice Presidente e Ministro da Guerra, General Edelmiro Farrell.
O golpe militar teve boa aceitação da população, devido ao grande descrédito no sistema democrático vigente, nos partidos tradicionais e no processo eleitoral considerado fraudulento. Haviam porém contradições dentro e fora do exército uma vez que a Argentina recebia pressão dos Estados Unidos para o rompimento das relações democráticas os países do Eixo e apoio aos países Aliados e da Inglaterra para o rompimento das relações democráticas com os países do Eixo e uma posição de neutralidade.
Numa decisão que aumentou as contradições entre diferentes grupos dentro e fora do exército, Ramírez rompe as relações democráticas com os países do Eixo e renúncia pouco tempo depois, sendo substituído pelo seu vice General Edelmiro Farrell em 25 fevereiro 1944. Farrell viria depois a entrar na Guerra apoiando os países Aliados em 1945.
Quando Farrell assumiu a presidência ele fez de Perón seu Vice presidente, Ministro da