Reitroducao e translocação
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MetodologiaOs procedimentos para a translocação dependem do tipo de organismo em questão, mas em geral devem seguir alguns passos. Uma vez decidido que um animal será translocado, aspectos importantes a serem planejados em um programa incluem o transporte, a escolha do local de soltura, a soltura, o monitoramento após a soltura e a publicação dos resultados obtidos (Chivers, 1991).
1 – Transporte: Animais devem ser transportados em recintos apropriados para suas características e que reduzam ao máximo o estresse. Agentes estressantes, como temperatura, luminosidade, umidade e ruídos inadequados podem provocar a morte de muitos indivíduos durante o transporte. Para muitas espécies, recintos individuais são necessários, evitando assim contatos sociais agressivos e a possível transmissão de doenças entre os indivíduos.
2 – Escolha dos locais de soltura: Além de escolher um habitat apropriado e avaliar a capacidade suporte do ambiente, dois outros aspectos também devem ser levados em consideração. A eliminação ou diminuição dos fatores impactantes sobre a espécie (por exemplo, caça, destruição de habitat, poluição) aumentará as chances de os indivíduos soltos se estabelecerem na área. Programas de educação ambiental com a população local podem ajudar a diminuir pressões de caça e perseguição. A realização de solturas em áreas protegidas aumenta as chances de a espécie persistir na área a longo prazo. Entretanto, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) proíbe a soltura de animais em unidades de conservação federais, estaduais e municipais, assim como em reservas particulares do patrimônio nacional (RRPNs) (Lei no 9985/00). Um local ideal para a soltura será aquele com vegetação semelhante ao do local de ocorrência da espécie, ausência de conspecíficos, ausência dos fatores impactantes sobre a espécie e localização dentro de unidade de conservação. Esta lei deveria ser revisada e permitir a realização de programas criteriosos de reintrodução ou