Resumo do artigo “la construcción de la identidad política en los orígenes del peronismo en argentina y del varguismo en brasil- un análisis desde la teoría del discurso político”
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Resumo do Artigo “La construcción de la identidad política en los orígenes del peronismo en Argentina y del varguismo en Brasil- Un análisis desde la teoría del discurso político”Comparando os processos pelos quais Juan Domingo Perón e Getúlio Vargas subiram ao poder o autor, Alejandro Groppo, defende a hipótese de que tais processos foram distintos. Ele o faz se utilizando de ferramentas de teoria do discurso político para analisar as implicações que Perón e Vargas tiveram na formação de identidades políticas, buscando mostrar até que ponto a diferença entre esses processos tiveram relação com os posicionamentos que esses líderes adotaram em contextos essencialmente diferentes.
De acordo com o autor a primeira presidência de Vargas esteve longe de estabelecer um processo de nacionalização por estar ligada á regionalismos estratégicos sustentados pelo desenvolvimento desigual. Isso impedia a expansão de qualquer política de nacionalização, tanto no nível do discurso quanto no das políticas públicas. No caso de Perón, devido ao contexto político e social da Argentina, distinto daquele experimentado no Brasil, a situação teria sido oposta.
Perón buscou uma articulação entre o campo e cidade, o que por sua vez desencadeou uma ampla oposição política ao seu projeto. Ele passou a ser visto como uma ameaça à ordem social vigente e a causa de um conflito político. Já no Brasil, Vargas teria sido encarado como uma condição de estabilidade do sistema político até mesmo por seus opositores, que focaram seus antagonismos em outras questões sociais como o Tenentismo e a Aliança Nacional Libertadora.
Utilizando da teoria do discurso político o autor demonstra as diferentes maneiras como esses contextos sociais influenciaram as posturas políticas adotadas por Vargas e Perón. A teoria do discurso político assume que os objetos e as práticas sociais são construídos e que os sujeitos políticos devem se valer da linguagem como um recurso para estabelecer a sua