PERITONITE BACTERIANA ESPONTANEA
ESPONTÂNEA
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA
Acd DIANNY MIRELLY LANDIM LINARD
30/03/2014
INTRODUÇÃO
Infecção bacteriana de líquido ascítico previamente estéril na
ausência de foco intra-abdominal de infecção.
É uma das infecções mais comuns em cirróticos.
Resulta da colonização do líq ascítico (com baixas concentrações de proteínas) como resultado de bacteremias espontâneas, comuns nos pacientes com doença hepática aguda severa ou crônica.
Qualquer paciente com ascite tem risco de desenvolver PBE, sendo que é maior o risco em cirróticos.
30/03/2014
ETIOLOGIA
Bactérias aeróbicas gram negativas (60%)
Escherichica coli
Principal agente na PBE em cirróticos
Klebsiella pneumoniae
Cocos gram positivos (25%)
Streptococcus pneumoniae
Principal agente na PBE da Sindrome Nefrótica
Enterococos, anaeróbicos e fungos (raros)
30/03/2014
FATORES DE RISCO
Doença hepática avançada : Child-Pugh C
Bb>2,5 é FR isolado, demonstra estágio avançado da doença.
Proteínas totais do líquido ascítico < 1 g/dL
Sangramento intestinal agudo
Infecção urinária
Procedimentos invasivos (sondas urinárias ou cateteres
intravasculares).
Episódio prévio de PBE
Alta taxa de recorrência, 43% em 6 meses, 69% em 1 ano e
74% em 2 anos.
30/03/2014
ACHADOS CLÍNICOS
Quadro clínico inespecífico, 10-30% são assintomáticos no
momento do diagnóstico.
Frequentemente a PBE apresenta-se não pelos sintomas abdominais, mas através de piora da função renal ou do início de encefalopatia hepática.
Sempre suspeitar quando houver deterioração clínica em cirrótico com ascite.
Quando presentes, os sintomas mais comuns são: Febre e
Dor abdominal.
Outros: diarréia, íleo paralítico, choque, hipotermia.
30/03/2014
DIAGNÓSTICO
É feito através da análise do líquido ascítico.
Indicações da paracentese:
No momento da admissão hospitalar
Quando houver deterioração