Perigos Alimentares
Perigos químicos: pesticidas, herbicidas, contaminantes tóxicos orgânicos, antibióticos, promotores de crescimento, aditivos alimentares tóxicos, lubrificantes, tintas, desinfectantes, metais pesados, alergéneos, toxinas naturais.
Perigos físicos: fragmento de vidro, metal e madeira e outros objectos que possam causar dano físico ao consumidor (feridas na boca, dentes quebrados ou outro tipo de lesão que necessite de intervenção médica para retirar o agente do microrganismo do consumidor).
Perigos Biológicos
Entre os três tipos de perigos (biológico, químico ou físico), o perigo microbiológico é o que representa maior risco à segurança dos alimentos.
Os microrganismos são seres vivos invisíveis a olho nu, que podem ser encontrados em qualquer parte, e alguns podem ser benéficos para o homem. Determinados microrganismos são usados na produção de alimentos com funções específicas, como fermentação, sendo portanto, úteis. Outros causam a deterioração de alimentos, tornando-os impróprios para o consumo humano. Os microrganismos patogénicos podem causar doença ou dano nos seres humanos.
Os perigos biológicos de origem alimentar incluem microrganismos como bactérias, vírus e parasitas. Estes microrganismos são frequentemente associados a manipuladores e produtos crus contaminados num estabelecimento. Muitos destes microrganismos ocorrem naturalmente no ambiente onde os alimentos são produzidos. Vários são inactivados pela cozedura, e muitos podem ser controlados por práticas adequadas de manipulação e armazenamento (higiene, controlo de temperatura e tempo).
As bactérias patogénicas causam a maioria dos surtos e casos de doenças transmitidas por alimentos. É normal encontrar um certo nível desses microrganismos na maioria dos alimentos crus. O armazenamento ou a manipulação inadequada dos alimentos crus contribui para um número significativamente maior desses