Pensando no contexto da inclusão educacional
O movimento pela inclusão social está atrelado à construção de uma sociedade democrática, na qual todos conquistam sua cidadania; a diversidade é respeitada e há o reconhecimento político das diferenças. Conforme aponta Aranha (2001, p. 2), “A idéia de inclusão fundamenta-se numa filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social”.
A inclusão social implica a conquista de espaço social, condição esta almejada não somente pelas pessoas com necessidades especiais, mas por todos os excluídos do processo produtivo da sociedade (ESCOREL, 1995). Para o autor a escola se constitui em um espaço importante para transformações, para as diferenças e para a criatividade.
Por muito tempo, a educação foi oferecida a uma minoria hegemônica, excluindo, automaticamente, tudo o que não pertencia aos seus moldes convencionais. Hoje, com a evolução da humanidade, existem, em todo o mundo, leis, diretrizes, acordos e inúmeros documentos que garantem a igualdade entre os seres humanos, pois, nada é mais certo do que afirmar que a educação é a principal base da vida em sociedade. É sobre ela que construímos o alicerce da cultura, da cidadania e do trabalho, e, sobretudo uma forma significativa de tornar o ser humano mais autônomo e livre dos preconceitos e ditames das sociedades.
No Brasil, a educação inclusiva conta com o auxílio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com as Leis de Diretrizes e Bases (LDB) e com toda a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
Para que se faça uma análise das vantagens e desvantagens da inclusão de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais na rede regular de ensino, segundo Tolocka e De Marco (1998) é necessário que vários parâmetros sejam avaliados. E isto é uma tarefa bastante difícil