PENAS
Uma pena típica de contorno1 é formada por um eixo central ou “raque” e a “vela” (vane). A extremidade descoberta é chamada de “cálamo” (quill ou calamus). A extremidade pontuda do cálamo chama-se de “umbigo inferior”, é através de este umbigo que a pena recebe a alimentação durante a fase de crescimento. A “vela” é formada por várias “barbas” (ou rami). As “barbas” são os filamentos localizados a ambos os lados da raque, levemente inclinados para acima mas paralelos entre si, que chegam até a ponta da pena. Normalmente existem varias centenas de “barbas” numa pena. Elas mantidas juntas por pequenas “bárbulas” ou barbelas (ou ramii). Existem ganchos microscópicos chamados de “barbicelas” (ou hamuli) que mantêm as “barbas” juntas no seu lugar. Você poderá observar que as aves usam freqüentemente seus bicos para mexer nas penas, ativando estes ganchos microscópicos para manter a estrutura das mesmas.
TIPOS DE PENAS
Desde perspectiva do atador, é mais relevante classificar e simplificar os tipos de penas segundo sua posição no corpo da aves.
Tectriz Penugem Rectriz Rémige
Penas de vôo: Incluem as penas da cauda (rectrizes) e a das asas (rêmiges), assim como as penas adjacentes que cobrem parte da superfície superior e inferior da ave.
Penas da cauda (rectizes): Elas funcionam como leme e estabilizador durante o vôo, assim como freio de ar quando a ave aterrissa. As penas d cauda são geralmente largas, pontudas e assimétricas. São em grande parte penáceas e ao possuem uma camada inferior. Em geral a cauda está composta por 10 a 12 penas (alguns faisões tem até 24) acomodadas num formato de leque. Elas ficam ligeiramente sobrepostas por uma das bordas. As penas mais externas são mais pontudas, convexas e estreitas do que as penas do meio, que são mais simétricas. Existem algumas exceções, como no caso do pavão que utiliza estas penas com a finalidade de se