Penal

1 . e) A título de comparação, façam uma pequena enquete (mínimo de quinze pessoas) entre alguns amigos e familiares sobre os temas relacionados na pergunta anterior. ENQUETE EM ANEXO: I Resultado Numérico da Enquete: Quantitativo | Participante | Aborto | Eutanásia | Prostituição | Pornografia infantil | Venda dos próprios órgãos | Uso | Número | 27 | 20 | 12 | 11 | 27 | 22 | 21 | Percentual | 100% | 74.1% | 44.4% | 40.7% | 100% | 81.9% | 77% | GRÁFICO EM ANEXO: II Conclusão: É fato que o Estado, através da norma jurídica, estabelece diretrizes que determinam a organização da vida social, regulando as relações interpessoais, assim acontece há muito tempo. Em certo momento de sua história, o homem abre mão da sua liberdade para permitir ao Estado a posição de garantidor da ordem social. O filósofo francês Jea-Jacques Rousseau tratou muito bem a questão da liberdade humana em seus ensinamentos. Desta forma, nenhuma conduta humana está isenta de ser contemplada por uma norma jurídica.
Ocorre que hodiernamente a intervenção do Estado em alguns diplomas, considerados por alguns pesquisadores da área, como sendo de livre arbítrio, tem sido alvo de questionamentos quanto à sua significância real para a manutenção da ordem social, bem como no que diz respeito à autonomia do indivíduo para tomar suas próprias decisões, face à direitos e garantias fundamentais postulados na Constituição Federal. Desta forma a polêmica segue, longe de se chegar a um consenso.
No resultado da enquete podemos observar que as respostas dadas diz muito sobre as pessoas. Conclui-se que a opinião é, na verdade, construída a partir de vivências que vão se acumulando ao longo de uma história de vida. As expectativas com relação às situações propostas revelaram-nos algumas surpresas, como por exemplo, o fato de um médico e um enfermeiro concordarem plenamente que o aborto deve sim ser tutelado pelo Estado, não podendo tratar de uma livre escolha da mulher (ou relegado ao