penal
Giddens define globalização como “a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de distância e vice-versa”.
A questão central é a seguinte:
As identidades nacionais estão sendo “homogeneizadas”?
Stuart Hall, em Identidade cultural na pós-modernidade , apresenta três posições contrárias ao sentimento de homogeneização cultural:
• Juntamente com a tendência à homogeneização global, acontece uma fascinação com a diferença e com a mercantilização da etnia e da “alteridade” (Kevin Robin);
• A globalização é desigualmente distribuída pelo mundo, entre regiões e estratos da população nas regiões = “geometria do poder” da globalização (Doreen Massey);
• A globalização continua sendo um fenômeno essencialmente ocidental = afeta de forma desigual os diversos espaços geográficos do globo (Kevin Robin).
Consequência da Globalização Cultural
Juntamente com a globalização há um reforço das identidades locais;
A globalização é um processo desigual, com sua própria “geometria de poder”;
As identidades culturais estão sendo relativizadas, apesar de reterem aspectos da dominação global: migração, legal e ilegal, de enormes contingentes de pessoas da periferia para os centros, principalmente das antigas colônias para as potências européias.
Esta formação de “enclaves” étnicos minoritários no interior dos estados-nação do Ocidente leva a uma “pluralização” de culturas nacionais e de identidades nacionais, tendo como consequência o surgimento de manifestações de xenofobia em várias partes do mundo.
Percebe-se que a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do “global” nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do “local”. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes. Entretanto, isso