Participação no Trabalho
CHAPECÓ. MAIO DE 2014
Participação no Trabalho
Maria Chalfin Coutinho é professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), autora da obra “Participação no Trabalho”. Mesmo com a burocracia do capitalismo, entende-se que participação dos trabalhadores na organização é uma conquista e uma arma adquirida. A participação permite que os trabalhadores tomem presença com suas opiniões e ideias nas atividades realizadas dentro de uma estrutura organizacional, contrapartida necessita que a organização conceda essa participação, transmitindo aos trabalhadores a sensação de estarem inseridos e colaborando com a organização. Para Coutinho (2006, p.29) “A participação nos lucros é apontada como uma forma mais elementar, que visa a integrar a classe operária ao sistema capitalista”.
A presente resenha usa como base um artigo chamado Treinamento Profissional e as perdas da empresa com a rotatividade de pessoal, possui seu foco nos assuntos Treinamento, Desenvolvimento e Rotatividade. Na introdução, os autores explicam que o resumo apresenta um estudo sobre como o treinamento pode ser usado para alterar o índice de rotatividade das empresas e quais são os custos causados pela rotatividade. É mostrado que os custos com a rotatividade são divididos em três: de saída do funcionário da empresa, de reposição e de treinamento. Segundo os autores, os investimentos com treinamentos são custos difíceis de serem mensurados pois envolvem os custos com o treinamento, transporte, hospedagem, alimentação e até com a perda de produtividade do funcionário pelo tempo dedicado ao treinamento. No desenvolvimento, argumentam que a empresa mantendo um funcionário consegue também estar formando um possível ocupante de cargo de CEO. Nesse contexto, treinar e desenvolver talentos