Pela causa da educação, em sintonia com o país e o mundo!

Em sintonia com o país e o mundo!

Em diversos contextos, tenho defendido, na linha, aliás, do entendimento de todos quantos, de forma séria e consequente, têm escrito ou produzido discursos sobre a educação, que esta, desde sempre, se apresenta a principal "riqueza das nações", isto é, como "recurso” imprescindível para a realização plena da espécie humana e, por consequência, para a viabilização dos seus sonhos e projetos, a nível económico, cultural, político ou social.

Independentemente dos espaços, formais e informais, em que se realiza (famílias, organizações religiosas, sociedades primárias em geral; instituições de educação e ensino a diversos níveis; Internet e meios de comunicação social em geral), a educação - que é, seguramente, a maior criação do género humano, desde que o homem começou a tornar-se como tal, distinto dos demais seres vivos - continua a ser algo vital para o progresso da Humanidade!

Neste momento, em que a crise económica continua a produzir efeitos nefastos em numerosos estados, a educação é encarada, de formas diversas, pelos poderes públicos e económicos, destacando-se, de entre as várias atitudes, duas opções absolutamente antagónicas, a saber: (1) a postura dos que, em virtude da crise, reeditam a velha e tradicional “solução” de corte de financiamentos à educação e a outros sectores sociais, ditos "não produtivos", em nome da austeridade, da "sustentabilidade" financeira, etc.; (2) a atitude daqueles que, felizmente em crescendo, procuram tirar as devidas lições da História (nomeadamente das histórias de sucesso das empresas e dos países que venceram as crises, apostando na valorização dos "recursos" humanos), e, de forma consequente, investem ainda mais na educação/formação, convictos de que é, especialmente, através da produção e da difusão do conhecimento e da cultura, que se capacitam os indivíduos para a viabilização de empreendimentos, a geração da riqueza, a criação de empregos e a promoção do bem-estar