A desordem do progresso
Os economistas, tem a capacidade de mudar o modo de organização da sociedade, através das pesquisas, portanto, passa a ter responsabilidade sobre elas.
A conduta ética é deficiente e, por muitas vezes, até inexistente na parte econômica, quando o correto seria fazer um caminho que beneficiasse todos os cidadãos.
Nenhum dos estudiosos (neoclássicos, marxistas ou keynesianos) se prendem a preocupação com a ética, mas apenas em condenar o capitalismo. Os economistas entendem que a economia é somente parte do processo social, e a responsabilidade recai sobre os políticos.
A necessidade de criação de uma nova ciência surge, tendo o papel de ligação entre as áreas humanas e naturais. Não é simplesmente apontar um novo sistema, mas que ele coopere para o processo do avanço social.
Nesse contexto, é tratado também a ideia do progresso e as suas consequências deste conceito nos países subdesenvolvidos. É consolidada após a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, iniciando a busca por avanços e produções maiores.
Segundo Buarque, os economistas veem o progresso somente sentido material , e passam a ser prisioneiros deste conceito, deixando de empregar ao progesso outros valores do homem.
Precocemente, o progresso começou a receber diversas críticas, pelo fato do aumento do consumismo e desperdício, e também do desemprego, da pobreza e a não preocupação com a natureza.
O autor passa a ideia de que o progresso vem do norte para o sul do mundo. Isso fez com que as sociedades pobres fossem subdesenvolvidas, por não conseguir adaptar o desenvolvimento aos valores culturais e a realidade de cada país. Por trazer conceitos dos países ricos, os subdesenvolvidos endividaram, violentaram suas culturas, degradaram seus recursos, concentraram renda e usaram regimes autoritários. Nada disso serviu, aumentando as