Resumo do livro Versos, sons, ritmos.
O texto apresenta que todo poema possui características próprias, podendo, através de determinadas técnicas, a particularidade e a especificidade de cada poema, interpretar e analisar esses textos.
Além da significação das palavras, a seleção e a combinação de palavras pela sonorização, levam à percepção de mais de um sentido.
O ritmo está presente em todas as atividades humanas, assim como em toda produção artística. Há um lado musical no poema, quando lida ou recitada, cabendo ao leitor ultrapassar a superficialidade e descobrir novos significados.
Analisando a musicalidade da canção “A Banda” de Chico Buarque de Holanda, há uma percepção de ritmo (cadência do poema), verificada pela marcação de sílabas poética e sílabas fortes e fracas. Esse ritmo simples e repetitivo, á ritmo à canção com as repetições remetendo ao som de percussão de uma banda, além de marcar o compasso da marcha.
O uso de palavras-chave demonstra efeitos rítmicos e sonoros que valorizam um eco feito pela sílaba, levando para um jogo sonoro na alternância de sílabas fracas e fortes. Nisto, as hipóteses são pelo percebidas pelo sentido, pelas rimas, pela sonoridade e pelo ritmo do poema.
Todo poema tem sua estruturação com uma variação de efeitos, de acordo com os recursos utilizados pelo poeta.
Goldstein (2001) aponta a marcação realizada na antiguidade, a marcação latina e a marcação tradicional.
Atualmente, os poemas são organizados, agrupando os versos em estrofes que atrelados à rima, acentuam a impressão do leitor. Complementa a autora que:
[...] é a cadência do verso lido em voz alta que realmente indica a alternância de sílabas fortes e fracas. São as regras de versificação ou de metrificação que estabelecem onde deve cair o acento tônico em cada tipo de verso. Na mesma posição da sílaba forte, ocorre a cesura, pausa que, geralmente, divide o verso em partes ou segmentos rítmicos (GOLDSTEIN, 2001, p. 10).
Analisa a marcação tradicional, demonstrando que em versos