Pedagogia Histórico-Crítica Primeiras Aproximações

As teorias critico reprodutivistas foram elaboradas tendo presente o fracasso do movimento de maio de 1968. Buscando por em evidência a possibilidade de se fazer uma revolução social pela revolução cultural. A visão Critico-Construtivista impulsionou a critica ao regime autoritário e a pedagogia autoritária desse regime, a pedagogia tecnicista. De certa forma, essas teorias alimentaram reflexões e análises daqueles que em nosso pais se colocavam na oposição à pedagogia oficial e a politica educacional dominante. Nessa fase havia uma indiferenciação: a perspectiva critica aparecia como se distinguia o reprodutivismo do não-reprodutivismo; o próprio reprodutivismo era entendido como de inspiração marxista, de caráter dialético, e esses enfoques ficavam mais ou menos misturados, e foram ficando cada vez mais evidentes. A teoria critico – reprodutivista revela-se capaz de fazer a critica do existente, de explicar os mecanismos do existente, mas não tem proposta de intervenção pratica. Segundo Saviani na Teoria – Critico- Construtivista é impossível que o professor desenvolva uma pratica critica, a pratica pedagógica situa-se sempre no âmbito da violência simbólica, da inoculação ideológica, da reprodução das relações de produção. Para cumprir essa função é necessário que os educadores desconheçam o seu papel, quanto mais ignoram produzem eficazmente. Seus principais teóricos são: ALTHUSSER – 1970, BOURDIEU E PASSERON – 1970, BAUDELOT E ESTABLET- 1971. Segundo Saviani, para Baudelt e Establet a escola era vista apenas como reprodutora de relações sociais. A Burguesia segundo eles inculcar a sua ideologia no proletariado e recalcar a ideologia proletária ou seja atua de modo que enfraqueça os trabalhadores sobre a sua visão da própria classe. Para Saviani o professor vê o conhecimento como um meio para o crescimento do aluno. Ai surge o problema da transformação do saber, esse processo se da por meio de um conjunto do saber possibilitando uma sequencia de