Pedagogia do Oprimido
Ação dialógica/ Ação antidialógica:
Em sua obra Pedagogia do Oprimido, Freire reafirma a importância do diálogo e como este é um fator de transformação quando ocorre verdadeiramente. A ação dialógica é o que pode transformar a sociedade. Freire fala da “práxis”, nossa reflexão e ação no mundo. O diálogo quando ocorre da maneira correta, onde todos são ouvidos, e existe a troca de saberes, pode transformar a situação e as pessoas. O diálogo exige amor e esperança, não se pode começar uma conversa pensando que ela será inútil, uma vez que o diálogo sempre acrescenta na nossa formação enquanto indivíduos.
A ação dialógica pode despertar os oprimidos, pode faze-los reconhecerem sua situação é necessário um diálogo com eles, e não fora deles. Essa ação está diretamente ligada ao nosso pensar certo de maneira crítica e a coerência entre a nossa fala e a nossa ação, concretizando uma verdadeira educação.
Um dos aspectos da ação dialógica é a síntese cultural, que é a ação cultural dialógica onde os indivíduos em seus contextos superaram a invasão da cultura dominante, libertando se da alienação. O ponto de partida da síntese cultural é a investigação dos temas geradores, através dela pode se modificar o contexto, traçar novos rumos, e exercitar a criatividade, participando assim da ação revolucionária para se libertar da alienação.
“Somente o diálogo, que implica um pensar critico, é capaz, também, de gera-lo. Sem ele não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação. A que, operando a contradição educador-educandos, se instaura como situação gnosiológica, em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto cognoscível que os mediatiza”.
O homem é um ser da práxis, afirma Freire mais uma vez no capitulo 4 de sua obra. Os homens são seres do “quefazer”, de sua ação e reflexão no mundo, ou seja da práxis na transformação do mundo. Os homens juntos, por