PEDAGOGIA DIRETIVA
A teoria da ciência que fundamenta essa postura pedagógica é chamada de apriorismo ou inatismo. A mesma baseia-se naquilo que é posto antes como condição do que vem depois, ou seja a bagagem hereditária do aluno é que determina o seu aprendizado. Segundo Reale e Antireri, (1991) um dos estudiosos mais conhecido e defensor do inatismo é Noham Chomsky, que evidencia que, no sujeito, a competência implica atividade criadora, de forma que, nenhuma teoria, empirista e comportamentalista, explica a “competência” lingüística de uma criança, por exemplo.
O professor não – diretivo acredita que o raciocínio já nasce com a criança, e em sua prática crê que precisa apenas despertá-lo, imputando ao estudante inclusive a determinação de suas ações docentes, entendendo que o aluno é auto-suficiente, não permitindo desta forma uma relação mútua fecunda, o que resulta em um ambiente desfavorável para o processo de ensino aprendizagem, em que o professor é despojado de sua função e o aluno elevado a um status que não possui.
Becker (2001) - Tradução de modelo epistemológico em modelo apriorista:
O aluno, pelas suas condições prévias, determina a ação (inanição) do professor.
Diante do exposto, o processo de ensino aprendizagem, que encontra-se fundamentado em teorias e práticas essenciais para a formação integral do educando e que necessita da orientação e intervenção do professor, torna-se completamente debilitado em se tratando do docente não-diretivo que inconscientemente, acredita que os alunos aprendem por si só e a partir de sua genética, não interferindo em seus processos de aprendizagem, o que leva os mesmos, a partir de suas condições prévias a determinar a ação do professor que atua como parte inerte nesse processo.
Como exemplo prático, dessa teoria, pode–se citar a escola Summerhill, fundada na Inglaterra, na