a sociedade dos poetas mortos
A pedagogia diretiva que no filme é predominantemente característica da política da escola promove o individualismo exacerbado, reflete alunos estáticos que são dominados pela opressão e pelo controle que utiliza castigos, como mostra a cena do filme em que um aluno é castigado com o uso da palmatória, com vistas a disciplinar os sujeitos. Caracterizada também por rituais escolares que acabam por aprisionar os alunos, rituais esses que visam a transmissão, acumulação e memorização do conhecimento o qual se centra na figura do professor que se vê como o detentor máximo e último do conhecimento, ele é quem direciona sua aula impondo no aluno através da persuasão, exposição e demonstração os conteúdos e padrões que acredita ser importante. O sujeito atua como receptor das verdades universais que lhe são transmitidas, é ignorado, cabendo a ele apenas o papel de se enquadrar nesses padrões sem o direito de questionar, suas ideias não são consideradas uma vez que nesta perspectiva a verdade existe de maneira pronta e acabada e que os conteúdos que traz consigo não são considerados importantes. A relação professor-aluno, como visto e constatado no filme, é desenvolvida de forma autoritária, unilateral, vertical do professor para o aluno. O professor é um depositor por isso esse tipo de educação pode ser vista como uma educação bancária que visa moldar o comportamento fazendo com que os alunos tenham horários delimitados e