pedagogia da autonomia
Livro: Pedagogia da Autonomia
O livro de Freire (2011) vem abordando diversos aspectos importantes para alcançar uma educação de qualidade e eficiência.
Inicialmente ele aborda a prática docente e aponta alguns “erros e acertos” sobre o ato de ensinar, sobre a aprendizagem, o ensino e suas exigências. Cada uma dessas exigências do ensino vem retratada em subcapítulos do livro, sendo eles: exigência rigorosa, metódica, exige pesquisa, respeito aos saberes do educando, criticidade, estética e ética, corporificação das palavras pelo exemplo, práticas que exigem risco, aceitação do novo e rejeição à discriminação, a reflexão crítica sobre a prática, reconhecimento e assunção da identidade cultural.
Totalmente contrário à educação bancária, onde o ensino e o conteúdo é simplesmente passado, transmitido para o aluno, o autor defende queo conjunto de teoria e prática devem caminhar juntos, afirmando que além do aluno aprender, o professor também aprende ensinando. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (FREIRE, 2011, p. 25).
No segundo capítulo, Freire (2011) continua a falar sobre as exigências do ensino, afirmando que ensinar é muito mais que transferir conhecimento, que o professor deve estar aberto às indagações e questionamentos dos alunos. “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 2011, p. 47).
Freire (2011) afirma várias vezes sobre o inacabamento e a necessidade de termos a consciência desse inacabamento, pois isso é próprio da experiência vital.
Afirma também que enquanto professores, somos exemplos vivos daquilo que falamos e até mesmo daquilo que não dissemos. Ou seja, independentemente se nossa fala condiz ou não com nossos atos, seremos exemplos, um modelo no qual os alunos se espelharão. Porém, ele fala várias vezes que é necessária a coerência naquilo que falamos e de como agimos. Freire (2011) nos diz: “As