Pedagogia da autonomia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Através da leitura do livro, pode-se introduzir algumas ideias apresentadas por Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia.
Anunciando a solidariedade como um compromisso histórico promovendo a ética do ser humano. A necessidade de refletirmos a nossa prática como educadores para favorecer a autonomia do ser dos educandos. Somos seres humanos condicionados a práticas de possibilidades, sendo assim, a capacidade de conviver, de respeitar as diferenças, de viver com ética, a coerência, isso tudo sem esquecer do aprendizado técnico.
Freire anuncia: “não existe docência sem discência”, cada ser tem o seu papel dentro do contexto, portanto o professor dever estar receptivo ao aprendizado, a realidade de seus educandos. Dentro do processo de aprendizagem, o educando pode, através da curiosidade, deflagrar um processo criativo.
Deixa claro também que o ensinar não é transmitir o conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção. A comparação, a repetição, a curiosidade e a vontade de aprender é o que faz superar os efeitos negativos do falso ensinar.
É necessário que o docente demonstre a confiança e credibilidade para os discentes para que estes tenham a certeza de que o que lhes é apresentado, fará alguma diferença no contexto de cada um, com isso tornando a leitura comprometida do assunto, seja ele qual for.
Temos que entender que lidamos com dois tipos de aprendizado: um em que se ensina e se aprende um conhecimento já existente, e outro que trabalha para a produção desse conhecimento.
A pesquisa propicia experimentação, requer do professor e do aluno opinião crítica e discernimento para selecionar conteúdos pertinentes, pois o aluno não deve de modo algum aceitar tudo o que o professor diz como verdade absoluta, não sem a chance de experimentar a investigação, novas descobertas ou questionamentos ao aprofundamento.
A coerência ao se