Pedagogia da autonomia
Assunto: (...) Formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo- progressista em favor da autonomia do ser dos educandos. (...)( p.13)
Palavras-Chave: autonomia, pedagogia, prática educativa.
Objetivo: Resgatar “de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões que no dia a dia do professor continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e as educadoras. O cotidiano do professor na sala de aula e fora dela, da educação fundamental à pós graduação.” (p.9)
Capítulo 3: Ensinar é uma especificidade humana
3.1- Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade (p.91 a 96)
O professor que não leve a sério sua formação, que não estuda, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe.(...). Há professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.(p.92) Outra qualidade indispensável à autoridade em suas relações com as liberdade é a generosidade.(...). A arrogância que nega a generosidade nega também a humildade. (...) (p.92) A autoridade docente mandonista, rígida, não conta com nenhuma criatividade do educando. Não faz parte de sua forma de ser, esperar, sequer, que o educando revele o gosto de aventurar-se.(p.92-93) (...)O educando que exercita sua liberdade ficará tão mais livre quanto mais eticamente vá assumindo a responsabilidade de suas ações. Decidir é romper e, para isso, preciso correr o risco.(...) (p.93) Me movo como educador porque, primeiro, me movo como gente.(p.94) Ensinar e, enquanto ensino, testemunhar aos alunos o quanto me é fundamental respeitá-los