Paulo freire
fundamentos para o estabelecimento de um processo de reversão do patamar em que se
encontra a educação, especialmente no Brasil. Não há como deixar de considerar que
nossos alunos provêm de uma sociedade multicultural que compreende uma diversidade
de culturas, raças, níveis sociais e econômicos e o grande desafio que se impõe é o de
acolhermos a todos.
Buscando em Paulo Freire a força, partimos de que educar é construir, é nos
libertarmos do determinismo e reconhecermos que a História é um tempo de
possibilidades. É um "ensinar a pensar certo", um "ato comunicante, co-participado",
exige toda a curiosidade de saber, exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o
próprio discurso teórico esteja aliado à sua aplicação prática. (FREIRE, 1997).
Segundo Freire, o educador que „castra‟ a curiosidade do educando em nome da
memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a sua liberdade, a sua capacidade
de aventurar-se, não forma, domestica. A convicção de que o homem e a mulher são os
únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na crença de que a mudança é
possível, nos impulsiona, nos encaminha à abertura, ao risco e à aventura do ser,
ensinando e aprendendo e aprendendo e ensinando.
Embora Paulo Freire não possa estar testemunhando o momento que vivemos, é
nele que buscamos a inspiração para nos posicionarmos de que educar, presencialmente
ou a distância, de que atuar como educadores em ambientes mediados por tecnologias
de informação se exige uma disposição ética para provocar e participar do diálogo com
os