Paulo freire: a dialética da libertação e o materialismo histórico de karl marx
COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
DISCIPLINA : ABORDAGENS SÓCIO - ANTROPÓLOGICAS EM EDUCAÇÃO
PROFESSOR: ME. FRANCISCO CARLOS GOMES
ALUNO: ROBERTO JOSÉ VALCÁCIO FILHO
Paulo Freire:
A dialética da Libertação e o Materialismo Histórico de Karl Marx
Uma visão ingênua da prática educativa é vê-la como prática neutra, a serviço de ideias abstratas. A impossibilidade de ser neutro é que exige do educador uma ética: o que me move a ser ético é saber que a educação é política. Um exemplo disso é respeitar os educandos e não mentir para eles dizendo que estudar não tem nada a ver com o que se passa no mundo lá fora. Mas essa intervenção do educador deve ser não a propaganda ideológica, mas sim o trabalho através do qual as pessoas vão se assumindo como sujeitos curiosos, indagadores, como sujeitos em processo permanente de busca, de descoberta da razão de ser das coisas. Ensinar não é uma simples transferência de "conteúdo" ao aluno passivo, é considerar - e não subestimar - os saberes de experiência, o saber de senso comum, o saber popular.
Para começar o trabalho a partir desse saber - o que não significa "ficar nele".
É um direito de todos descobrir a razão de ser das coisas não deve ser privilégio só das elites. Paulo Freire ao ser abordado na questão como vê a educação como prática de liberdade, ele nos mostra que devemos primeiro pensar o ser humano em sua relação com o mundo, seus condicionamentos e desafios, ou seja, isso implica a consciência de sua história e de como superá-la. A melhor forma de ensinar, e defender com seriedade, apaixonadamente, estimulando e respeitando, ao mesmo tempo, o direito ao discurso, ensinando, assim, o dever de brigar por nossas ideias e, ao mesmo tempo, o respeito mútuo. Todos as pessoas tem o direito de saber como funciona sua sociedade, de conhecer seus direitos e deveres, de conhecer sua historia e o papel dos