Patulina e a sua ocorrência em alimentos
Oliveira TT, Passos N, Pereira FR, Santos TG.
Faculdade de Farmácia, Universidade Paulista-UNIP, BR.-153, Área 1 a 5, Km 503 – Fazenda Botafogo, CEP 74845-090, Goiânia-GO, Brasil.
Introdução: A Patulina (PA) é um metabólito produzido por diversos fungos principalmente as espécies dos gêneros Aspergilus, Byssochalamys e o mais comum Penicillium. Estudos demonstram que a maça é a mais susceptível à ocorrência de contaminação à PA, no entanto, frutas como a pera, a uva, a ameixa, a banana, o damasco e a cereja também desenvolvem esta micotoxina. A PA tem apresentado vários efeitos não benéficos, como mutagenicidade, carcinogenicidade e teratogenicidade em testes laboratoriais realizados com animais, por isso há uma grande importância em pesquisas e elaboração de técnicas eficientes que permitem a prevenção e o diagnóstico da PA em alimentos. Objetivo: Apresentar a principal ocorrência relacionada à Patulina. Fonte de dados: Foi realizado um estudo exploratório e descritivo através de revisão bibliográfica, sendo consultados artigos e bancos de dados disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde. Revisão da literatura: A Patulina é uma lactona, solúvel em água e em vários solventes orgânicos. Esta é elaborada nos esporos de muitos bolores e a condição da colheita, do manuseio, da estocagem e a afecção por outras doenças são fatores importantes para o desenvolvimento ou não da micotoxina PA. Estudos mostram que o fungo Penicillium expansum é o principal produtor desta micotoxina em alimentos, com destaque para o suco da maça, pois foram encontradas grandes concentrações de PA em pesquisas de diversos países. Devido à sua toxicidade, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu um limite máximo permitido de 50µg/L para a PA em consumo humano evitando assim, uma constante ingestão dessa toxina. Discussão: A micotoxina patulina representa um perigo potencial à saúde humana. Em estudos realizados, ela