MICOTOXINAS: Aspectos Gerais e metodologias de analise
RA:B47CDE-9 CÍNTIA PANDOLFI
RA:B47DGB-2 LAÍS ZANDONÁ
RA:B52192-9 LUANNA MUNIK
RA:B372HI-9 LETICIA BET SASSO
RA:B46FII-1 LUISA NASCIMENTO
DATA: 14/11/2012
CURSO:NUTRIÇÃO
PERÍODO:MATUTINO
DISCIPLINA:BROMATOLOGIA
PROFESSOR RESPONSÁVAL:CARMEN SILVA RINCON BAZZANI
Campinas/SP
Novembro/2012
1. Introdução 1.1.Micotoxinas – Aspectos gerais
“A história das micotoxinas começa em 1960, quando um surto de mortes inexplicáveis de aves no Reino Unido (especialmente perus) é investigado. O surto ficou mundialmente conhecido como 'turkey X disease'. Chega-se à conclusão que o problema estava na ração, que havia sido feita com amendoim importado da África e do Brasil. Esse amendoim estava contaminado com uma substância fluorescente produzida pelo fungo Aspergillus flavus. Da expressão inglesa 'A. flavus toxin' derivou a palavra AFLATOXINA. Hoje se sabe que não existe uma aflatoxina, mas pelo menos 17 compostos tóxicos, dentre os quais os mais importantes são as aflatoxinas B1, G1, B2 e G2. E destas, a aflatoxina B1 (AFB1) é considerada o agente natural mais carcinogênico que se conhece.[REVISTA-FI,2009]1
A partir de 1962, pesquisas encontraram outros fungos produtores de toxinas diferentes. Na Tabela 1 tem-se uma visão geral das mais importantes:
TABELA 1 – PRINCIPAIS MICOTOXINAS E SEUS FUNGOS PRODUTORES, SUBSTRATOS E EFEITOS NO HOMEM E NOS ANIMAIS
Principais substratos
Principais fungos produtores
Principal toxina
Efeitos
Amendoim e milho
Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus
Aflatoxina B1
Hepatotóxixa, nefrotóxica e carcinogênica.
Trigo, aveia, cevada, milho e arroz
Penicillium citrinum
Citrinina
Nefrotoxica para suínos
Centeio e grãos em geral
Claviceps purpúrea
Ergotamina
Gangrena de estremidades ou convulsões
Milho
Fusarium verticillioides
Fumonisinas
Cancer de esôfago
Cevada, café e vinho
Aspergillus ochraceus e Aspergillus