Passivo trabalhista

O combate ao passivo trabalhista
Rafael Salles Mata Machado Melo Campos Advogados Associados É cada vez mais necessário que as empresas dispensem, com antecedência ao problema, tempo para evitar que se tornem vítimas de ações trabalhistas, que por diversas vezes são manejadas, como investimento rentável, por empregados sagazes e visionários de problemas facilmente detectáveis dentro das empresas nas quais trabalham. Sem medo de errar, pode-se dizer que hoje há empregados muito mais instruídos dos seus direitos dentro das empresas do que elas mesmas das suas obrigações, razão pela qual de forma crescente se tornam vítimas desta inércia. Nesse contexto, não obstante vários empresários já terem constatado a possibilidade de agigantamento do passivo trabalhista de suas empresas, o que muito se vê é uma insistência equivocada em responsabilizar a legislação e o poder judiciário por suas possibilidades de imensuráveis prejuízos, quando, em verdade, o meio mais eficaz de desabafarem as suas angustias é através de uma varredura de seus departamentos na busca de detectarem os reais problemas e as soluções possíveis dentro de cada realidade de operação. (O ideal é que o parágrafo fosse dividido em mais de uma frase, ao invés de ter apenas uma excessivamente longa). Sim, porque há erros com os quais se dorme de forma desnecessária, o que estreme de dúvidas se constata em salas de audiência da Justiça do trabalho e nos balcões dos tribunais, palcos de inúmeras ações, as quais poderiam ter sido evitadas com medidas de solução até mesmo simples ou, ao menos, pouco complicadas. De outra maneira, também não se pode negar que injustiças inflamadas pelo espírito protecionista e em nome da celeridade existem sim nesta área, já que, não raro, podese presenciar empresas compelidas a pagarem valores absurdos em situações onde não há nenhuma atenção ao princípio da razoabilidade ou ao devido processo legal. Contudo, o que também se vê são empregadores constrangidos na tentativa quase