Parto humanizado

1. CONCEITO

Segundo o ministério da saúde, parto humanizado é aquele em que a gestante tem direito a um mínimo de seis consultas de pré-natal, vaga garantida em um hospital na hora do parto e direito a um acompanhante. Alguns hospitais estabelecem que a presença do acompanhante, música na sala de parto e a permissão para ficar alguns minutos com o bebê logo após o nascimento é o que define parto humanizado. Entende que a gestação como eventos fisiológicos, onde apenas 15 a 20% das gestantes apresentam adoecimento e complicações, necessitando de cuidados especiais.
De acordo com a OMS, existem recomendações, como a presença de acompanhantes no pré-parto, parto e pós-parto, a assistência aos partos de baixo risco por enfermeiras, e controle das taxas de cesáreas. O entendimento de que parto humanizado é mais do que isso, ou seja, um direito de escolha da mulher sobre como e onde quer dar à luz, seja na água, na maternidade ou no centro cirúrgico. Baseia-se na ideia de que ela é dona de seu próprio corpo e conhece suas necessidades, para o parto humanizado acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis, sem nada que exija cuidados extras. Em um parto humanizado, a ação é toda da mulher que segue o processo fisiológico do parto, o médico fica ali apenas como um expectador e só interfere se ocorrer algum problema. A grávida fica mais livre para escolher o que a faz se sentir melhor. Assim, a raspagem de pelos pubianos, corte do períneo, o uso de soro com ocitocina, restrição dos movimentos, e separação do bebê logo após o parto, não são aceitos como humanização no parto . Além disso, existem métodos alternativos para driblar a dor, como massagens, banhos e exercícios. Nesse caso, cabe ao médico e a toda a assistência, garantir o pré-natal, um atendimento individualizado, oferecer apoio, mostrar todas as opções que a parturiente tem com base no histórico do pré-natal e do desenvolvimento fetal e, por fim, fazer o acompanhamento do parto ,