Cidades criativas
Segundo Richard Florida, Cidade Criativa é aquela que tem a capacidade de atrair e gerar uma classe criativa, que por sua vez é aquela que dominam a tecnologia, onde fluem, interagem e circulam os produtos criativos, o talento potenciado pela convivência dos talentos e a abertura à tolerância, que é característica própria dessas comunidades diversificadas. São esses pontos chaves para o desenvolvimento econômico dessas cidades, tornando-as cidades que possuem o diferencial.
Já Charles Landry afirma que uma cidade criativa é formada por cultura, como identidade da cidade, seu patrimônio, seu passado e a imagem que este projeta no seu presente e induz no seu futuro, comunicação como modelo de aproximação dos habitantes e minimização de conflitos e afastamentos e cooperação que é a interação e a aceitação da diversidade
As classes criativas são determinantes para fazer dos tecidos urbanos cidades criativas, cidades que atraem talentos que agitam bairros e pedaços urbanos que em pouco tempo se transformam e se revitalizam. É necessário a adesão e identificação com a classe criativa, que vai usar e viver nas cidades, para a criação de uma, para que hajam resultados que façam sentidos a longo prazo.
É preciso que a força das ideias e quem tem o poder da força se desenvolvam harmoniosamente no tempo e no espaço da cidade, propondo, promovendo e gerando espaços altamente criativos.
A cidade criativa é um território social com uma cultura aberta ao risco e à cooperação estratégica dos agentes econômicos, sociais e culturais, na qual a comunicação de novas ideias facilita o desenvolvimento e a transformação de novos produtos e serviços.
Lisboa se faz como cidade criativa, sobretudo pela vertente da percepção de destino culturalmente intenso. A criação de espaços e equipamentos urbanos de referencia para a geração da criatividade ajuda muito a