Parques Urbanos
Instituto de Ciências Sociais – Arquitetura e Urbanismo
História da Arquitetura e da Cidade I – Tarde
Brena Durães Pereira
Cristina Costa Gonçalves
Henrique Marques de Castro
Izabella de Abreu Ferraz
Shayene Hana Queiroz Braz
PARQUES URBANOS – PARTE 01
Os parques no cenário urbano: desde sua origem um conceito perdido.
Belo Horizonte
Setembro de 2014
Resumo: O objetivo dessa pesquisa é adentrar nas questões socioambientais que permeiam o contexto do paisagismo urbano, em um debate sobre os parques e suas funções e magnitudes. Pensar no contexto socioeconômico atual e ignorar um processo capitalista capaz de transformar tudo em lucro é um desvio na tentativa de entender o espaço em que estamos situados. A natureza primitiva, o ar purificado e a diversidade exclusiva da vida estão sendo substituídos pelos avanços tecnológicos urbanos do homem. As pessoas enxergam as árvores como causadores de lixo, há a ótica que ambiental bloqueia o crescimento urbano sendo impossível de alinhar a malha urbanística como projeções ecológicas bem rentáveis. É preciso pensar diferente, como reverter essa situação em que não há progresso sem começar do zero, sem desmatar, sem pôr a baixo. Não há desenvolvimento sem desequilíbrio. Mas como agrupar o urbanismo moderno às áreas verdes da cidade sem que não haja descontrole em nenhum dos lados? Há espaço para os parques municipais? Ou cercá-los de massas urbanas concentradas não acaba os tornando lânguido?
Palavras-Chave: Acupuntura verde, qualidade de vida, urbanização.
Parque Urbano: Conceito.
Em sua termologia inicial o parque municipal pode causar confusão com praças ou jardins. O conceito diz que o parque urbano é um perímetro verde fechado, murado ou aberto, que serve como local de lazer ou caça, um ambiente natural maior que um quarteirão e que vive delimitado pelas ruas e pela organização do espaço pavimentado. Praças e jardins se diferem