Parques Urbanos
1.2 Definição de Parques Urbanos
Quanto à definição de Parque Urbano, todas as respostas apontaram uma área de grande dimensão, coberta por vegetação predominantemente arbórea, destinada ao lazer da população e à conservação da natureza.
Kliass define os parques urbanos como “espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente, cobertura vagetal, destinados a recreação” (KLIASS, 1993: 32).
1.3 O Histórico dos Parques Urbanos
Não é possível tratar dos grandes parques urbanos deste século, sem a devida referência ao movimento conservacionista do "Park Moviment" e aos grandes projetos do século passado, às atuações de Olmsted. Ele defendia a utilização econômica dos espaços livres, criando oportunidades de recreação e também de preservar os recursos naturais, controle de enchentes, proteger os mananciais, criando espaços agradáveis para passear e morar. Esses trabalhos, além de inspirar a criação de inúmeros parques e da Cidade-jardim de Howard, mudou o conceito de qualidade ambiental urbana.
Superado o modelo de parque do século XIX, idealizado em bairros burgueses e para exibição social, o parque do século XX busca novos espaços verdes, expressando uso coletivo. Procura recriar as condições naturais que a vida urbana insiste em negar, local de sociabilidade onde o povo encontre suas origens, no contato físico e ativo com a natureza. São lugares de socialização para jogos e ginástica, como o Volkspark, na Alemanha.
Os anos 30 foram marcados, na Europa, pela revisão dos modos de projetar o ambiente urbano. De 1943 a 1963, foi implantado o Bosque de Amsterdã, importante exemplo de parque da cidade moderna funcionalista, experiência de vanguarda, de gestão urbana e territorial, criando um território de recreação na natureza. No mesmo período, na Holanda, o planejamento territorial corresponde a verdadeiros manifestos da nova estética ambiental, com a formulação de ambientes que unem os