Parque urbanos
A ORIGEM DOS PARQUES
A origem dos parques apresenta dois pontos primordiais e que ajudam a nortear este processo: a Urbanização e a industrialização dos países. A urbanização se deu primeiramente na Europa e nos Estados Unidos com o surgimento das grandes cidades e das metrópoles, baseado inicialmente na industrialização e depois no êxodo rural. Os parques, definidos como equipamentos públicos, tem a sua historia marcada por meio das experiências inglesas, francesas e norte-americanas já que os primeiros parques surgiram paralelamente a formação das cidades em fins do século XVIII, sendo o seu apogeu nas décadas de 1850 e 1860, na Europa e nos Estados Unidos. A ideia do sistema de parques aparece no século XIX com Olmsted (Arquiteto-paisagista norte-americano) nos Estados Unidos, onde o verde passa a ser incorporado na cidade através de referencias europeias com arborização de vias e criação de anéis verdes. No final do século XVIII, na Inglaterra, o parque aparece como uma perspectiva urbana relevante e tem seu pleno desenvolvimento no século seguinte, com ênfase na reformulação de Haussmann ( conhecido também como ‘demolidor urbano’ foi prefeito do antigo departamento de Sena) em Paris, e o Movimento dos Parques Americanos– o Park Moviment liderado por Frederick Law Olmsted e seus trabalhos em New York, Chicago e Boston. No século XIX surgiram os grandes jardins contemplativos, os parques de paisagem, os parkways, os parques de vizinhança americanos e os parques franceses formais e monumentais. Apesar dessas iniciativas em outros países, o Brasil não foi influenciado por tais mudanças na estrutura urbana, pois o país ainda não apresentava uma rede urbana expressiva e o sistema de parques funcionava como uma extensão do cenário das elites que apenas repetiam os modelos internacionais ingleses e franceses. No inicio do século XIX, o Brasil foi marcado por uma reorganização em sua estrutura, sobretudo a partir da vinda da família