Paper educação inclusiva
Márcio José Ramos
Professora Karyne Johann
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em história (HID 0176)
10/12/11
RESUMO
A Educação inclusiva, assinada em 1994, na “Declaração de Salamanca”, com o objetivo de diminuir a exclusão no ensino comum de pessoas com algum tipo de deficiência, levou o Brasil a modificar a sua estrutura de ensino para que a educação inclusiva acontecesse. Diante desta, vem tentando diminuir as barreiras a educação inclusiva e aprimorando o ensino regular para que se receba essa nova clientela de estudantes. Porém, a falta de políticas públicas realmente competentes vem dificultando esse trabalho, sendo que, não existe incentivo financeiro para qualificar profissionais na área de educação, tão pouco, para realizar mudanças nas estruturas físicas e didáticas nas instituições de ensino.
Palavra-chave: Educação, inclusão, barreiras.
1. INTRODUÇÃO
Não podemos confundir o ensino inclusivo com educação especial, embora o contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação infantil até à educação superior. Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Fazendo uso da concepção Vygostskyana principalmente, entende que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado para todos. Este entendimento está baseado no conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas,