Paper sobre educação inclusiva
Introdução
“A escola é direito de todos”. Esta frase inquieta muitos professores quando constatam, em suas salas de aula, a realidade da diversidade humana. A origem da educação tradicional fez com que alguns profissionais de educação despertassem o desejo de nivelar os conhecimentos dos alunos. A proposta da educação inclusiva deu um novo aspecto à educação, visando um olhar diferenciado sobre as singularidades humanas.
Baseadas nas leis internacionais e nacionais que legitimizam o processo de inclusão é que propomos uma reflexão sobre a política de inclusão, com o propósito de identificar e compreender o funcionamento legal, bem como as reflexões das normas da educação regular.
1 - HISTÓRICO DO PROCESSO INCLUSIVO
A Constituição Federal (1988), art. 205, afirma que “A educação é direito de todos”. Faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independentemente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em Inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Durante muitos anos, as pessoas que nasciam com alguma deficiência eram afastadas do convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice (Mittler, 2000). No início do século XX, com os avanços na área da Medicina, tomaram-se essas patologias como objeto de estudo, com finalidade de resolver cada questão especificamente. A partir das décadas de 50 e 60, eclodiu o movimento dos pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns, surgindo, então, as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas comuns.
Já a década de 70 constitui a fase da integração, em que só era possível a junção dos alunos com deficiência se estes tivessem capacidade de se adaptar ao regime