Pais que assumiram sozinhos os cuidados parentais de seus filhos
Marjane Bernardy Souza* Elisete T. Sanguinet**
*Professora Adjunta do Curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) - Campus Cachoeira do Sul, Mestre em Família e Sistemas Sociais pelo Instituto Altos Estudos Miguel Torga (Coimbra – Portugal). Especialista em Aconselhamento Familiar (PUC) e Especialista em Psicologia Jurídica (CFP) e Especialista em Psicologia do Trânsito (CFP). marjanesouza@yahoo.com.br.
**Acadêmica do curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Cachoeira do Sul. laipcds@yahoo.com.br.
RESUMO
A monoparentalidade masculina define-se quando o homem vive com os filhos. Atualmente, percebe-se que isso vem acontecendo com mais freqüência, o que pode ser constatado frente às novas configurações familiares. Os objetivos do presente trabalho foram o de averiguar a percepção do homem quanto a sua responsabilidade como cuidador. Perceber como acontece o processo de organização das atividades entre os pais e os filhos. Investigar a paternidade quanto ao envolvimento afetivo. Para concretizar esta pesquisa qualitativa, foi utilizada a entrevista semiestruturada, para obter a coleta de dados. Quatro pais nessa situação, ou seja, que assumiram sozinhos a educação de seus filhos participaram da pesquisa, concedendo entrevistas que foram transcritas seguindo o método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2007). Concluiu-se que qualquer que seja a configuração estabelecida, o mais importante é a permanência do enlace emocional, fazendo com que o cuidado carinhoso seja constante. Foi possível perceber, que os pais exerceram a paternagem em todos os sentidos, assegurando para os filhos um grau de envolvimento afetivo capaz de estabelecer entre eles, um vínculo seguro.
Palavras-chave: monoparentalidade, configurações familiares, vínculo.
Este trabalho teve por objetivo investigar a