PAGAMENTO DO LEITE POR QUALIDADE
O pagamento do leite por qualidade no Brasil envolve a composição e as condições sanitárias do mesmo. A gordura e a proteína são os componentes do leite de maior valor econômico para os laticínios e, portanto os que apresentam o maior critério para a bonificação. Leva-se em conta ainda as condições sanitárias em que este leite foi produzido para avaliar principalmente a qualidade microbiológica, sendo este o critério mínimo para aceitação da matéria-prima por parte da indústria. As exigências, neste aspecto, são cada vez maiores, já que a tecnologia disponível, tanto do equipamento de ordenha quanto dos elementos para desinfecção, permitem que o leite recebido nas fábricas tenha cada vez uma menor carga bacteriana. Além deste, existem outros parâmetros muito variados, que incluem desde o mais básico, como contagem bacteriana total ou contagem global até contagem de células somáticas. . No Brasil, o critério da contagem de células somáticas se tornou referência na Instrução Normativa nº 51, ao estabelecer um nível máximo de 1 milhão de células somáticas/ml para a recepção do leite na plataforma. Os Estados Unidos adotam uma contagem de 750 mil/ml; o Canadá 450 mil, e a Nova Zelândia e União Européia 400 mil.Também são utilizados outros testes que refletem direta ou indiretamente a qualidade higiênica do leite, tais como alizarol, redutase, álcool, acidez, lacto-filtração e temperatura. O pagamento do leite por qualidade vem recebendo certa atenção no Brasil com a recente criação do Conselho Nacional de Qualidade do Leite Avaliações dos valores econômicos dos componentes do leite na América do Norte, Europa e Oceania têm indicado maior valor para a proteína, seguida da gordura, e valor muito baixo ou negativo para o veículo, sendo assim a proteína é hoje o item mais valorizado em locais que já estabeleceram o pagamento do leite por qualidade, mas aqui no Brasil o leite ainda tem sido majoritariamente remunerado com base nos