Pacientes Terminais - Eutanásia e Distanásia
CAMON, Valdemar A. A., Psicologia Hospitalar: Teoria e Prática – São Paulo: Pioneira, 2001.
A presença da doença degenerativa faz com que o paciente seja discriminado e até mesmo rejeitado nas situações mais diversas que podem variar desde situações familiares, até situações onde se exercem atividades produtivas. Receber o diagnóstico de uma doença grave, crônica ou terminal certamente é uma das mais dolorosas experiências que pode ser vivida pelo indivíduo. Ao adoecer, o homem atravessa uma crise, pois esta se manifesta pela “invasão de uma experiência de paralisação de continuidade do processo da vida”. (Moffatt, 1983)
Humanizar as condições de vida do paciente terminal é acima de tudo, buscar uma congruência maior em todo o seio da sociedade, harmonizando a vida e a morte de maneira indissolúvel. Morrer é parte inerente da condição humana e o apoio a alguém que se encontra no leito mortuário é, antes de tudo, o reconhecimento da nossa própria finitude. (Mezzomo, 2005)
Auxiliar o paciente a percorrer esse caminho tão difícil para enfrentar o problema, prestando mais atenção nele como pessoa, lhe fornecendo informações necessárias a respeito dos procedimentos, tratando-o como ser adulto e incentivando o auxílio a si próprio é fundamental para que assim ele se sinta acolhido e apoiado nessa situação em que se encontra “A intensidade do sofrimento alheio pouco tem a ver com a idéia que fazemos dele”. (Varella, 2004)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOFFATT, A. – Terapia de crise: teoria temporal do psiquismo – 2a ed – São Paulo: Cortez, 1983.
VARELLA, D. – Por um fio – São Paulo: Companhia das letras, 2004.
MEZZOMO,A. – Fundamentos da humanização hospitalar: Uma versão multiprofissional – Local Editora: São Paulo, 2005.
Cuidados paliativos aos pacientes terminais
José Humberto Belmino ChavesI; Vera Lúcia Gama de MendonçaII; Leo PessiniIII; Guilhermina RegoIV; Rui NunesV
IDoutorando em Bioética pela Universidade do Porto, Portugal;