oxidação de alcoois -bafometro

Álcool detectado no teste do bafômetro
O teste do bafômetro é baseado na quantidade de álcool diluído no sangue e o que é expelido pela respiração, fazendo uma relação. Só é possível detectar se o álcool for primário devido os produtos de sua oxidação. O aparelho utilizado é composto por um tubo transparente, parecido com uma ampola, aonde contem ácido sulfúrico e dicromato de potássio, tendo em uma das extremidades um bocal para expiração e na outra um plástico inflável.
O álcool primário que possivelmente pode estar presente no “bafo” se oxida e se converte em acido acético e simultaneamente reduz o dicromato na forma de íon cromato apresentando coloração alaranjada em Cr+³ apresentando coloração verde podendo assim ser detectado o nível de álcool presente na mudança da coloração. Quanto maior a concentração de álcool a coloração esverdeada obtida se torna mais intensa.
A reação pode ser observada abaixo.
K2Cr2O7(aq) +4H2SO4(aq) +3 CH3CH2OH(g) → Cr2(SO4)3(aq) + 7H2O(l) + 3 CH3CHO(g) + K2SO4(aq)
Alaranjado etanol (incolor) verde etanal (incolor)

Não é possível detectar a presença de álcool secundário nem o álcool terciário no teste do bafômetro. Como é possível analisar, no álcool secundário o carbono da hidroxila ele se encontra ligado a dois outros átomos de carbono e a um átomo de hidrogênio apenas. Com isso ele só haverá uma localização na molécula onde o oxigênio poderá atacar (oxidando), formando assim apenas um único tipo de produto que é a cetona. A Cetona não possui nenhum átomo de hidrogênio diretamente ligado a ele, com isso não é possível continuar a oxidação, parando nele.

Já os alcoóis terciários como o carbono que possui o grupo – OH faz três ligações com outros átomos de carbono, eles não fazem ligações com hidrogênios, e com isso não há nenhum ponto na molécula que possa ser atacado por um oxigênio. Com isso os alcoóis terciários não sofrem oxidação.