Os usos da diversidade - resenha critica
Em seu texto aborda o etnocentrismo de forma que ele exista, devido a necessidade, porém que ele seja o mais fraco possível, considerando que quando há diversidade, há complexidade e vice-versa.
O autor critica de forma direta o posicionamento de Lévi-Strauss quanto ao aproximamento/diferenciar. Apoia a ideia da aproximação com o objetivo de conhecer, conhecer o outro como a si próprio também. Enquanto que para Lévi-Strauss “quanto mais próximos estamos, mais diferentes somos” – a aproximação faz com que isto gere um estranhamento e um possível afastamento -, para Geertz, as culturas aprendem sobre si mesmas através do contato cultural.
Todos são diferentes, cada um tem seu modo de pensar e agir, sendo assim a mudança vem, e esta deve ser exposta. Critica a encubação de algumas ideias, onde usa o termo em seu texto de inanição. A ideia ela não pode “morrer” ela deve ser exposta.
Cita alguns exemplos no decorrer de seu texto, e conclui que as diferenças sempre existiram, porem a compreensão do homem sobre a cultura do outro é que muda com o tempo e deve-se passar a entender melhor os usos da diversidade. Seu posicionamento contra o etnocentrismo é em busca de um objetivo que trace a equidade e a não segregação cultural e sim buscar assimetrias entre as culturas, compreendendo da melhor maneira possível e aprendendo minimamente respeitá-las em seu