Resenha crítica
Engenharia Elétrica
Campus – Vitória da Conquista Bahia
RESENHA CRÌTICA Felipe Santos Silva e Ivan Diego Moraes de Sousa
I – OBRA
OLIVEIRA, Mariangela Rios de. PRECONCEITO LINGUÍSTICO, VARIAÇÃO E O PAPEL DA UNIVERSIDADE. Cadernos de letras UFF – Dossiê. Preconceito linguístico e cânone literário, nº 36, p.115-129, I sem. de 2008.
II – CREDENCIAIS DA AUTORIA
Mariangela Rios de Oliveira atualmente é professora associada III da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem e lidera o Grupo de Estudos Discurso & Gramática - UFF.
III- DIGESTO O artigo mencionado tem por objetivo fazer uma análise a respeito do preconceito linguístico na língua portuguesa, os tradicionais tipos de preconceitos linguísticos na sociedade brasileira. (crenças e mitos) e o papel do ensino, mais especificamente da universidade, na abordagem e superação do preconceito linguístico. Assim temos: Implantação e defesa do vernáculo - A história do preconceito linguístico no Brasil coincide com a implantação da língua portuguesa no país a partir de 1758, com a Lei do Diretório dos
Índios, que expulsa os jesuítas do território nacional praticamente silenciando a língua geral. Na atualidade podemos citar o equivocado projeto de lei 1676/1999 do deputado Aldo Rebelo que propunha um combate ao chamado “estrangeirismo”.
Linguagem e sociedade (um novo olhar) – O contexto social e os fatores externos envolvidos na produção linguística nem sempre foram considerados como objeto de investigação. Somente a partir de William Labov que a diversidade linguística deixa de ser vista como mácula social.
Mitificação e desmitificação – Na obra Preconceito linguístico – o que é, como se faz. Bagno põe-se contra convenções e normas, o mesmo defende a tese de que há um embate histórico entre o uso efetivo do idioma e a postura da tradição gramatical.
Ensino e