Os três pilares da gestão do conhecimento
Eduardo Jorge Lapa Lima*
As empresas vêm há muitos anos fazendo aquisição de novas tecnologias, implantando novos sistemas, investindo em conectividade e integrando sistemas de informação sempre com a preocupação de ter a tecnologia como suporte para o negócio. Não muito recente, foi imensa a quantidade de empresas que redesenharam seus processos de negócio, muitas que nem tinham seus processos estruturados, definidos e documentados partiram para tal e muitas até gastaram bastante dinheiro, ou investiram bastante dinheiro, em consultorias e ferramentas para modelagem dos processo, ao mesmo tempo nossa sociedade esteve, ou está, imersa numa transição de era. Estamos passando à sociedade do conhecimento, era da informação, pós-capitalismo, enfim, chamamos do nome que acharmos melhor, mas o fato é a transição de uma era para outra e junto com a transição, as mudanças culturais. Aí entra o recurso humano. Como está o trabalhador dessa nova era? Como deverá ser o trabalhador dessa nova era?
Não querendo discutir conceitos, mas apoiado no conceito de gestão do conhecimento de Davenport e Prusak, onde a Gestão do conhecimento pode ser vista como uma coleção de processos que governa a criação, disseminação e utilização do conhecimento para atingir plenamente os objetivos da organização, sempre acreditamos que os projetos ou iniciativas de gestão do conhecimento estão apoiadas numa tríade formada por pessoas, tecnologia e processos de negócio. Para tratar desse alinhamento, podemos fazer um paralelo com a definição dada por Davenport e Prusak. Onde dizem que a gestão do conhecimento é uma "coleção de processos" e citam "atender aos objetivos da organização" podemos rapidamente relacionar com os processos de negócio, ou seja, a coleção de processos dita pode ser vista como uma incorporação de processos de gestão do conhecimento - explicitação, socialização entre outros - aos processos de negócio das organizações - processo