Os papéis do Supervisor
Os papéis do supervisor não foram sempre os mesmos, pelo contrário eles surgem conforme o momento histórico da época e da profissão. Desse modo, delineia-se uma retrospectiva história de certos momentos da Supervisão em Serviço Social. É comentada a importância do momento histórico, o qual o Serviço Social (1936-1947) se assentava nos moldes da Doutrina da Igreja Católica. Sendo assim, a atuação dos assistentes sociais fundamentadas nos valores cristãos - pessoa, igualdade, justiça, caridade, dignidade humana etc. Observa-se que nesse período um dos traços do supervisor de aluno era o de educar e avaliar. O primeiro consistia em educar no sentido do supervisor conferir em seu aluno a Doutrina Social da Igreja, partindo dos valores mencionados. Já o papel avaliador determinava ao supervisor avaliar certos caracteres que estavam de acordo com a forma de viver e de atuar do Serviço Social, isto é, que estavam coerentes com os preceitos da Doutrina da Igreja. Nesse sentido, observam-se os seguintes princípios da Supervisão: a) princípios pedagógicos: Buscava compreender a individualização, empregando a responsabilidade de compreender as demandas e potencialidades de cada indivíduo, captar o modo de aprendizado dos estudantes, um conhecimento e modo de empregá-lo na supervisão; b) princípios psicanalíticos: os debates na Supervisão faziam alusão "a situações de vida, conflitos pessoais, falta de ajustamento" e ainda realçavam que "pode haver reações transferência, de dependência, as quais precisam ser reconhecidas pelo supervisor e reduzidas, pela