Romeu e Julieta:Ppel Social
1042 palavras
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Romeu e Julieta reflete a situação política e social do período.Escalus, o Príncipe de Verona, é o mediador entre as famílias de Romeu e Julieta, tentando estabelecer a ordem por meio de seu poder. Tem livre arbítrio para decidir entre o bem e o mal, independente da opinião alheia, já que foi escolhido por Deus.
O príncipe é uma figura que retrata a força política do rei na época Tudor. A peça mostra um perfil em que ele, embora pacificador, possui autoridade o bastante para ditar as regras que vigoram em Verona.
Sua postura é distante do povo justamente para manter sua posição superior perante seus súditos; sua linguagem é semelhante à de um membro do clero, sempre citando palavras ligadas a religião, como "perdão", "sangue irmão", "paz", palavras fortes e convincentes que impõem controle e obediência.
A Religião do Amor era uma crença que estava acima de tudo e até mesmo da religião cristã, rompendo padrões da Igreja, constituindo seus próprios parâmetros, santos e mártires e tomando dimensões infinitas ao longo da peça.
Possui diferentes visões do bem e do mal, e esse mesmo amor gera a guerra e se torna doentio devido à paixão que toma conta dos corações dos amantes. Ou seja, um amor que vale tudo, satisfazendo os que nele estão envolvidos.
Esse sentimento recebeu várias nuanças de acordo com as diferentes situações: o amor que Romeu sentiu por Rosalina, diferente do sentimento que Romeu sentiu por Julieta (e vice-versa), o amor de Mercúcio por Romeu, o amor de Teobaldo em defesa da honra da família, o conceito de amor e casamento que a Ama possui, a visão cínica de Mercúcio em relação a esse amor.
Num primeiro momento, o amor entre dois jovens surgiu nas personagens de Romeu e Rosalina. Supostamente apaixonado por sua musa, Romeu falava muito de si mesmo, tinha o amor como algo destrutivo e melancólico por não ser correspondido. Também falava desse amor por frases feitas.
Romeu tinha devoção por Rosalina. Sua fala reflete o amor cortês típico