Os modos orais de comunicação e a sua trajetória cultural
A expressão oral exige o aprendizado de habilidades que as pessoas podem adquirir ou desenvolver, dependendo da necessidade, caracterizando-se pela espontaneidade.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), nº 67:
“Ensinar língua oral deve significar, para a escola, possibilitar acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania”.
A partir do pressuposto, o educador, com o objetivo de desenvolver a capacidade de expressão oral dos alunos, deve estar consciente de que esse trabalho deve conter um processo de transformação crítico, criativo e reflexivo, de modo a deixar de lado a visão errada de que a língua serve para escrever corretamente.
Atualmente há uma preocupação na formação dos professores com a língua oral. Afinal, em uma sociedade em que a fala vem ganhando grande espaço, não é mais papel da escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever. É necessário relacionar a língua às suas práticas sociais.
No dia a dia escolar, percebemos que muitos alunos têm dificuldade em expor sua idéias quando estão na frente dos colegas. Alguns não se concentram, outros demonstram nervosismo e esquecem o texto. Propor atividades como seminários, debates, rodas de discussão, entrevistas e relatórios pode conduzir o aluno a um sentimento de conforto e tranquilidade em relação à exibição oral. Com a experiência constante, os alunos avançam, fazem pesquisas e descobrem o que pode ser usado nas apresentações orais, mostrando mais desenvoltura na hora de expor o assunto. Portanto, é necessário que se insiram, nas aulas de Língua Portuguesa, informações relativas à linguagem oral, porque essa