Os modos orais de comunicação e a sua trajetória cultural.
3.1 – A organização da fala, da escrita e da atividade conversacional.
Dedo com Fávero (2005), alguns fatores compõe a atividade de conversação, dentre os quais estão os elementos pragmáticos, que são eficientes na atividade conversacional.
A língua falada tem aí sua importância, pois possibilita a compreensão sobre como a conversação se estabelece, considerando que a conversa é a interação entre os interlocutores.
O texto que surge a partir da oralidade tem estreita relação com a maneira como a atividade de conversação e interação acontece entre os sujeitos.
Um exemplo de atividade que poderia ser realizada focando a organização da fala e da escrita, é sugerir que os alunos participem da contação de uma história e, posteriormente, realizem o registro da história ouvida. Perceberemos que os alunos registram alguns dos elementos constituintes da atividade conversacional.
3.2 – A estruturação do texto.
Para Fávero (2005), a estrutura da conversação se organiza em dois níveis: Local e Global. No nível local, a conversação se estabelece pela produção de um falante enquanto ele está com a palavra, num ritmo flexível de alternância de falase, ao mesmo tempo, num regime de colaboração. No nível global, há uma organização do nível local e a formulação textual, que vai respeitar algumas normas de organização global.
Com relação à estruturação do texto, proponho a reescrita coletiva de um texto narrativo, em que se emprega o discurso direto. Nessa atividade, pode se dar ênfase à organização textual, a eliminação das redundâncias, a escrita de acordo com a norma culta, por exemplo.
3.3 – Tipologia textual: narrativo – descritivo – dissertativo e sua estrutura.
Na Língua Portuguesa, tanto o texto oral quanto o texto escrito possuem uma intencionalidade. Seu registro se faz mediante o uso de parágrafos, onde as ideias e intenções se relacionam e se manifestam. Para compreendê-lo, portanto, o