Os fazeres na Educação Infantil
OS FAZERES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
5 PAIS E EDUCADORES: A FOME DE CONHECIMENTO UM DO OUTRO
Na cozinha, as pessoas compartilham a fome e o prazer de comer, o que as torna mais companheiras.
Com receio de que os pais vão achar da louça suja (ou seja, das coisas que ainda tem que ser arrumadas na creche), não permitem que eles entrem: os filhos são entregues no portão. Há creches que lidam de outra forma com essa fome. Elas abrem a porta da cozinha para pais e educadores. Correm mais riscos, porque cada cozinha tem um jeito. Não fazer desse espaço um palco para fofocas e julgamentos.
Os pais preocupam-se com o ambiente da creche, sua pedagogia, qualidade de alimentação, higiene, saúde e formação de profissionais. O sentimento de perda. É preciso que sejamos corajosos para lidar com essas emoções, pois existem medos, desconfianças mágoas e necessidade de aceitação E do mesmo modo que ele escolhe feijão, a gente precisa ir separando: ansiedade dos pais, cobranças da sociedade, expectativas dos educadores, necessidades de mudanças na creche, entre outros pontos que surgem e precisam ser elaborados.
Comece a conversar com esses pais sobre os sentimentos e dúvidas vivenciados quando eles colocaram o filho na creche. Imagine uma troca de papéis, um podendo ver o outro com seus próprios olhos.
Descubra um espaço para resgatar a relação entre pais e educadores.
6 RELAÇÃO AFETIVA, ASSUNTO DE BERÇÁRIO
Fica na minha mãe, fica na creche.
Antes era um bebê tão tranquilo, aceitava o colo de qualquer pessoa e agora “estranha”, chora quando a mãe sai de perto e parece que não quer saber do consolo de ninguém!
Ela não regrediu, como supõe algumas mães e educadoras: ao contrário, está se desenvolvendo. Ela construiu uma relação, ou seja, agora discrimina as pessoas com quem interage e por isso reage de maneira diferente com