Os extravios do individuo
Curso: Administração
Disciplina: Filosofia
Prof.ª (a) : Leila
Aluno: Abisai Junior / Cod. 1321139
Texto Referente “OS EXTRAVIOS DO INDIVÍDUO-SUJEITO”
Contudo, o que seria um sujeito-autônomo? E até que ponto tal noção possui algum sentido se o Sujeito forma e função, como facilmente se esquece é em realidade o subtetos latino, termo que Ora, esta “autonomia” se tal estado de coisas for bem lido é impossível certo, o estado de liberdade promovido sem peias pelo Neoliberalismo é uma miragem mercadológica; neste sentido, não há como concordar com o diagnóstico bourdiano segundo o qual o Neoliberalismo promoveria o “culto do indivíduo isolado, mas livre”, posto que em verdade se trata de indivíduos abandonados à própria sorte _ e, sendo assim, tornam-se presas fáceis do que quer que lhes oferte a “satisfação” de suas necessidades imediatas...designa a condição de quem estaria “submetido a” ? E, enfim, submetido a quê ? Certo: tais questões sempre foram de grande interesse para a Filosofia.
Para ela, o “humano” é algo que não recebe a própria existência de si, mas de um Outro ao qual sucessivas ontologias atribuíram nomes diversos, a saber, a Natureza, a Ideia, Deus ou o Ser o qual nunca deixou de “se encarnar” na História e, precisamente, são estas construções histórico políticas estas ontologias que aparecem subvertidas na passagem à Pós-Modernidade o “submisso” , então a História emerge como sucessão de submissões a grandes figuras colocadas no centro de configurações simbólicas, as quais podem ser listadas com grande facilidade cada uma delas tendo que se edificar para sustentar com vigor construções, realizações e também “cenografias” fortemente comprometedoras; evidentemente, essas configurações do Outro não são equivalentes entre si, posto que os vínculos, os laços e os relacionamentos sociais são historicamente pontuais e mutáveis.
Quanto à Neurose, cada sujeito pagaria o seu débito simbólico para com o